Ed Crane, barbeiro e casado com Doris, uma contabilista que tem problemas com a bebida, é bastante taciturno e melancólico.
Ed Crane chantageia o amante da mulher com o intuito de conseguir dinheiro para entrar como sócio numa rede de lavandarias. O amante paga, mas depois descobre que o marido traído é o chantagista, facto que poderá levar a um final trágico para todos.
O facto deste filme ter sido filmado em Preto-e-Branco, já por si, cria um ambiente pesado e melancólico oferecendo a esta história um estilo que apenas a época poderia oferecer.
Todas as personagens conseguem entrelaçar-nos na narrativa, desenvolvendo empatia com com algumas personagens em especial com a principal apesar da sua atitude pouco vigorosa e um tanto anémica.
Uma prova sem duvida de que com uma historia aparentemente pouco interessante e com pouco conteúdo se pode construir um grande filme apenas jogando com a acção e tempo das personagens, que escolhem a execução das cenas oportunamente.
Uma banda sonora bem trabalhada e, desculpem a expressão, bonita, contempla e completa o estilo do preto e branco com a trama oferecida pelos grandes irmãos Coen.
Um grande filme, aconselhado, e mais uma vez pedindo que desbloqueiem a entrave que existe com os filmes a preto-e-branco. Este apenas filmado para oferecer um estilo completamente diferente ao filme.
Nota: 4,3 / 5
Escrito por: Sandro Branco
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